segunda-feira, 28 de março de 2011

FIFA avisa Brasil que está pior preparado do que a África do Sul


Joseph Blatter alertou para o «risco de nem o Rio de Janeiro, nem São Paulo poderem organizar jogos» caso os preparativos não sejam acelerados, para terem os estádios com as condições adequadas.
O presidente da FIFA, Joseph Blatter, alertou hoje o Brasil para o fato de estar pior preparado do que a África do Sul a três anos de organizar o Campeonato do Mundo de futebol.
«O Brasil está atrasado em comparação com a África do Sul no mesmo período. Em 2007, a três anos do Mundial2010, os sul-africanos estavam mais avançados que os brasileiros estão hoje», avisou.
Blatter lembrou que «faltam só três anos» para o Mundial2014 e dois para a Taça das Confederações, «que deve ser um treino para o grande evento».
Por isso mesmo, o dirigente alertou para o «risco de nem o Rio de Janeiro, nem São Paulo poderem organizar jogos» caso os preparativos não sejam acelerados, para terem os estádios com as condições adequadas.
O Brasil apresentou 12 recintos para o mundial, mas Blatter desaconselha a redução desse número, considerando que as cidades sede não entenderiam por que lhes era retirado esse direito agora.
«O que há a fazer é despacharem-se e acelerar os preparativos. O campeonato do Mundo é amanhã e os brasileiros pensam que é depois de amanhã», ironizou.
Joseph Blatter revelou ainda que no congresso da FIFA em 2012 vai ser debatida a questão das novas tecnologias no apoio ao futebol, nomeadamente a que permite saber se uma bola entrou ou não na baliza.
«O sistema deve ser preciso, rápido e fácil de instalar e utilizar. atualmente, não há nenhum sistema que reúna todas estas condições, ainda que haja dois ou três que se aproximam. Vamos esperar pela primavera de 2012 e decidiremos se aceitamos ou não um sistema», informou.
O dirigente revelou que a federação inglesa já se manifestou disponível para testar um sistema desses na segunda ou terceira divisão, mas que o processo ainda não começou.
Blatter, que está na direção da FIFA há 36 anos (17 como vice-presidente e 17 como presidente), escusou-se a falar da possível recandidatura à liderança que dirige o futebol mundial.

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