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domingo, 21 de novembro de 2010
Fluminense com a maior torcida...morta
Quando Nelson Rodrigues convocou os mortos a saírem de suas tumbas e torcerem pelo Fluminense não imaginava que anos depois eles também poderiam votar.
Dois sócios tricolores, Carlos Eduardo Rangel de Moura e José Adhemar Arraes Filho, entraram com um requerimento no Ministério Público do Rio na última quarta-feira solicitando que o órgão busque explicações do presidente Roberto Horcades e do presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Henrique Mariz Moreira, a respeito de problemas no cadastro de sócios do clube. Segundo a petição enviada ao MP, existe uma diferença entre o número de sócios ativos – ou seja, aptos a votar – na lista de 2009 e o entregue aos candidatos em 2010.
No ano passado, o Fluminense assinou um Termo de Ajustamento de Conduta com o MP por causa do episódio que ficou conhecido como a 'farra dos ingressos', na final da Libertadores em 2008. Para selar o acordo, mandou uma lista dos cadastros ativos até 26 de novembro de 2009, um ano antes das eleições. Este ano, quando os candidatos à presidência do clube, Julio Bueno e Peter Siemsen, receberam a lista da direção do clube, ficou constatada diferença de 1800 nomes a mais.
Moura e Arraes Filho pediram ao MP algumas semanas atrás a lista dada pelo Flu ano passado. De posse dela, viram a diferença com a lista entregue este ano aos candidatos. A partir daí, passaram a filtrar sócios tidos como 'ativos' que nasceram no início do século XX e descobriram, a partir de cruzamento de dados disponíveis na internet e em cartórios, mais de 400 pessoas comprovadamente mortas.
“Estou temeroso. Quando ofereceram as listagens eu fiquei um pouco mais atento. Infelizmente isso é um perigo. Essas coisas ferem a instituição. Quero apenas que as coisas fiquem claras, para que no futuro o Fluminense não seja a maior vítima”, disse Carlos Eduardo Rangel de Moura, sócio do Fluminense desde 2008.
Certidões de óbito presentes no requerimento ao MP e que comprovam a falha no cadastro de sócios do Flu. O requerimento foi endereçado ao Procurador Geral do Estado, que ainda não encaminhou para a promotoria competente.
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