quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O esporte é valorizado como deveria e por quem deveria?

Quanto custaria uma atividade ou um serviço que trabalha a saúde pública numa forma preventiva de tratamento alternativo, que ao mesmo tempo trabalha a formação da personalidade e da cidadania retirando crianças e adolescentes da ociosidade e por conseqüência diminuindo as estatísticas sociais relacionadas à criminalidade. Esta mesma atividade rica e imensuravelmente capaz de mudar realidades positivamente, também trabalha a auto-estima de seus praticantes melhorando a saúde mental de toda uma população. Cura, através de trabalhos especializados realizados por profissionais de educação física e voltados para uma população especial, intervindo em tratamentos de diabetes, osteoporose, hipertensão e muitos outros problemas de saúde pública.
Este mesmo esporte, além de trabalhar todas essas qualidades já relacionadas, ainda tem o poder de criar atletas e ídolos que transformam o entretenimento mundial, dando audiência em todos os meios de comunicação possíveis no planeta. Tornam referências de uma sociedade levando e trabalhando todos os valores relacionados positivamente com o esporte.
Agora vem a pergunta mais importante desta matéria:
Quanto vale tudo isso?
Vale uma política que deixa reféns atletas e organizadores, feita por políticos preocupados com seus interesses particulares, que desprezam os reais valores esportivos e que procuram fazer marketing de seus acontecimentos, e que apostam nos projetos que lhes dão visibilidade e ascensão política.
Atletas e praticantes encontram-se perdidos sem a competência de resolverem problemas políticos voltados ao esporte e sem interesse de tornarem-se políticos para não desgastarem suas imagens, não ferindo o orgulho e a dignidade de suas famílias.
Aqui vai a opinião de um atleta de Maranguape e profissional de Educação Física que se inquieta com o descaso e a desvalorização de toda a sua categoria, diante da visão míope de quem deveria fazer esporte, e são assessorados por amigos e parentes ao invés de verdadeiros profissionais da área.
Não é para ser uma crítica. É apenas a realidade e acredito que ninguém dirá que não é.
Carlos Lopes
Profissional de Educação Física
 e Funcionário do Esporte

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